Sem assinaturas suficientes para ser aberta, CPMI da Copa é cancelada pelo Senado Durante sessão do Congresso Nacional de votação dos vetos presidenciais, requerimento foi deixado de lado
A retirada de assinaturas por quatro senadores engavetou a proposta de uma CPI mista sobre a Copa do Mundo
Com um mínimo de 27 votos a favor da instalação da CPI mista por parte do senadores, alguns deles retiraram o apoio e o requerimento foi deixado de lado. O presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), aproveitou a sessão do Congresso Nacional de votação dos vetos presidenciais para fazer o comunicado oficial de que a investigação não será realizada.
O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), autor do pedido, afirma que tinha coletado 28 assinaturas no Senado e que Zezé Perrela (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, João Durval (PDT-BA), Jayme Campos (DEM-MT) e Clésio Andrade (PMDB-MG) foram os parlamentares que retiraram o apoio e contribuíram para a impossibilidade da investigação. Na Câmara, o requerimento teve apoio de 178 deputados, sete mais que o necessário.
A criação de uma CPI da Copa do Mundo foi uma das principais reivindicações dos manifestantes durante os protestos de rua (principalmente durante a realização da Copa das Confederações).
"O jogo é muito pesado, o governo atuou, os presidentes de partido e as pessoas ligadas ao evento. É desanimador ver que não há preocupação do Congresso com a fiscalização destes gastos", lamentou Izalci.
A CPI mista da Copa do Mundo, uma vez que passasse na votação, investigaria possíveis irregularidades no uso de recursos públicos federais nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Superfaturamento de estádios e suspeitas em obras de infraestrutura estavam entre os temas a serem investigados.
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