Michael Ballack diz que Alemanha e Espanha são superiores as demais seleções a disputarem a Copa 2014. Brasil, por jogar em casa, completa sua lista de favoritas para a conquista do título da Copa do Mundo de 2014.
Aos 37 anos, o ex-meia elogia o povo brasileiro e espera uma Copa do Mundo fantástica. Ballack trabalhará no Rio de Janeiro para a ESPN durante a Copa.
"As expectativas são de um ótimo futebol, de um país-sede fantástico que transporte para todo o mundo a sua animação e a sua forma de viver o futebol. Os brasileiros são um povo muito apaixonado, para o qual o futebol tem uma importância extrema. Por isso, podemos esperar uma Copa do Mundo fantástica. Quem vive o futebol mais do que os brasileiros? Sendo assim, acredito que podemos aguardar o torneio com bastante euforia. É uma cidade insana, vibrante e cheia de vida. Consigo imaginar mais ou menos como vai estar tudo por lá quando a Copa do Mundo começar.", disse Ballack à Fifa.com.
"A seleção brasileira deixou para trás alguns anos difíceis, mas sempre se espera muito dos brasileiros. A equipe mostrou na Copa das Confederações o que ela tem condições de realizar jogando em casa. Por isso, o Brasil está entre os principais favoritos ao título", acrescentou ele.
"Geralmente, é difícil ganhar um título na América do Sul. Isso nunca aconteceu, o que não facilita as coisas para os europeus. Mas vamos ver se eles conseguem mudar isso. O talento continua existindo. A Alemanha tem uma seleção que passou por uma enorme evolução técnica e, devido aos seus talentos, também merece estar no círculo de favoritos", ponderou ele.
"Mas precisamos mostrar que também temos essa dose de sorte necessária nos jogos decisivos, em uma semifinal ou uma final, quando as coisas realmente são para valer. Tenho confiança na seleção alemã, que conta com jogadores extraordinários. Gosto igualmente de muitas outras seleções, mas a Alemanha obviamente é uma das favoritas", afirmou o ex-jogador.
Ballack que disputou uma Copa do Mundo em casa, em 2002, na Alemanha, na ocasião recebeu um segundo cartão amarelo na semi-final contra a Coréia do Sul, o que o fez ficar de fora da final, em que os alemães perderam para o Brasil. Ele admite a decepção.
"No momento em que aconteceu, foi como se estivesse em um túnel, sem perceber direito o que ocorreu. É claro que fiquei decepcionado, mas continuei a torcer para que a equipe ganhasse a final. Foi só depois de semanas, meses ou até anos que me dei conta de como é difícil chegar a uma final de Copa do Mundo. Quando ficamos de fora, percebemos o que estamos perdendo. Certamente foi um azar para mim na época, mas assim é o futebol. Somos profissionais o suficiente para saber aceitar, mas na hora com certeza foi uma situação difícil", concluiu ele.
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