Mais tempo para o governo brasileiro dizer quanto gasta em subsídios a FIFA e estádios da Copa
O TCU, Tribunal de Contas da União, deu prazo de 6 meses (o prazo anterior era de 90 dias) para o governo federal contabilizar nos gastos públicos com a Copa de 2014 o valor dos impostos que deixará de arrecadar com as isenções fiscais concedidas à FIFA e suas empresas parceiras, condição imposta pela própria FIFA para realizar o Mundial de futebol no Brasil.
Com a medida o TCU quer saber quanto de dinheiro público é investido na preparação para a Copa de 2014, as renuncias fiscais concedidas pelos governos estaduais e municipais, valendo também, para as empreiteiras e times de futebol que assumiram a construção dos estádios nas 12 cidades-sede.
O TCU estimou em 1 bilhão em renuncia fiscal. Só a FIFA e suas subsidiárias deverão deixar de pagar R$ 559 milhões em impostos federais e, juntamente com os incentivos municipais e estaduais, as cifras reais são bem maiores.
O governo já disse que não há dinheiro público investido em obras de estádios para a Copa do Mundo de 2014 mas, segundo o UOL Esportes, o Ministério do Esporte tem reservados R$ 233 milhões para gastos não especificados, neste ano, com a Copa do Mundo de 2014.
O último Balanço de Ações do Governo Brasileiro sobre a Copa foi divulgado em dezembro de 2012 e o Ministério do Esporte estima divulgar o próximo até o final deste mês, porém, segundo o próprio Ministério do esporte, não há ainda estimativa de dinheiro envolvida nas renúncias fiscais, não se sabe, ainda não existe.
O custo de todos os projetos que dizem respeito à Copa é de R$ 28,1 bilhões (em abril eram R$ 25,5 bilhões) já bem perto do valor apresentado no primeiro plano de investimentos do governo, R$ 33 bilhões, entre estádios, obras de mobilidade urbana e outros gastos.
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